Entre três continentes, Europa, África e América, é possível tecer uma teia de relações cruzadas na produção da arquitectura.
A necessidade de se tratar num plano específico a arquitectura praticada nos territórios africanos é contemporânea da vulgarização do discurso moderno em Portugal. É do lado dos «internacionalistas» que se discute a figura do arquitecto colonial no I Congresso Nacional de Arquitectura de 1948. Não há confrontação estilística, como acontece noutros debates, e a capacidade de mobilização parece pouco expressiva, apesar de as teses apresentadas na única comunicação sobre o tema serem votadas e incluídas nas conclusões. Os pontos elencados recaem sobre o exercício profissional. João Simões, em «A Profissão de Arquitecto nas Colónias», lamenta a inexistência generalizada de «uma arquitectura funcional, bem resolvida, a que fosse possível chamar a nossa Arquitectura colonial», para marcar uma posição corporativa, exigindo «a criação de condições que permitam a… fixação [de arquitectos] nas Colónias».
[…]
Gratuito
Opúsculos:
n.º 15
Dimensões:
16 p., 15,0×22,5 cm
Edição:
Dafne Editora
Data:
Julho de 2008
DL:
246357/06
ISSN:
1646-5253
Design:
Manuel Granja