Para além da celebração do centenário, a obra de Oscar Niemeyer merece uma revisão crítica atenta. Por onde se pode começar?
«Nascido em 15 de Dezembro de 1907, Oscar Niemeyer completa 100 anos de idade. Longevidade notável, sobretudo se colocada em paralelo à juventude do Brasil, descoberto pelos portugueses em 1500, e proclamado independente em 1822. Quer dizer, a sua vida ocupa um quinto desta história, e mais da metade do período de soberania do país. Sua obra, por essa e outras razões, tem um carácter inaugural, assinalando a maturidade artística do país no momento em que ingressava no mundo moderno. Estágio cultural em que o Brasil – como gostava de afirmar o poeta modernista Oswald de Andrade – dá de comer à cultura universal, ao invés de vender macumba para turistas.»
Este texto foi inicialmente publicado na revista Domus, n.º 898, pp. 72-75 (Milão, Dezembro de 2006), com o título «Leggerezza senza tettonica».
Gratuito
Opúsculos:
n.º 9
Dimensões:
12 p., 15,0×22,5 cm
Edição:
Dafne Editora
Data:
Dezembro de 2007
DL:
246357/06
ISSN:
1646-5253
Design:
Manuel Granja