Esta colecção também se poderia chamar «Fontes» ou «Raízes», como se a terra ou os elementos naturais fossem usados para caracterizar a forma de alimentar a disciplina. A tentação inevitável de pensar uma coisa por oposição a outra abre caminho às dicotomias irresolúveis entre arte e ciência, economia e sociedade, cultura ou tecnocracia.
Encontram-se fundamentos da Arquitectura nos contextos mais diversos, alguns insuspeitos, outros suspeitos. Com o objectivo de instigar a disciplina, os livros da colecção Equações de Arquitectura publicam obras, reflexões e ensaios de universos paralelos, eventualmente capazes de catalisar hipóteses irresolúveis.
Das Artes à Matemática, da Engenharia à Música, da Literatura à Química, todas as razões são possíveis para equacionar a Arquitectura, inevitavelmente concebida e habitada no domínio das ideias.
Nesta colecção, de 7 a 77, os números vão aparecendo aleatoriamente, como se a sorte fosse uma razão possível para aferir a verdade de uma equação rigorosa.